sábado, 14 de novembro de 2009

Inominado

Fim da linha que nos guia
Foi falar línguas distantes
Se posso te esperar
Ao fim do dia
Como fizemos antes

Entre tempos e momentos errantes
O silêncio nos separa em abismos
Estranho e não reconheço
Nessa pessoa que me fala
A voz que desenhei em sonhos e lembranças
De retratos puídos pelos dias, milhares

Olhares de desconfiança
Do não resgate da história, museus, fotografias rasgadas
As mensagens tortas do desencontro marcado
Por ti. Espero me mostrar mais, esperar mais.
Pois o que não se explica, é sentimento, é sentir muito
É sentir sempre

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