domingo, 5 de setembro de 2010

Cemitério

As flores aqui não murcham
Porque não pedem água
Não dependem da sua mão
Mão seca!

Seca os meus olhos
Me faz chorar
Me manda ir embora
Que eu vou voltar

Pro seu silêncio
Pro seu começo
Pra sua luz
Me enterra!

Essa terra não me pertence
Essas flores não são para mim
Não mais existo
Se não pra mim

Eu me sirvo
Eu me quero vivo
Não morra por mim
Eu a amo assim

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