Sons anárquicos ecoam pela sala
Cores irritantes agridem meus olhos
Nesse mundo que não mais habita, me escondo
As temperaturas mudaram
Mas as calotas não derreteram
Me encontro afogada na saudade
Do sol do seu sorriso
Da suavidade da sua voz
Que não mais me diz amor
No calor dos seus lábios que não mais me beijam
Onde está o tempo
O passado escondeu o que podia ter sido
E debocha a lembrança do que foi bom
O verbo passado consumado me consome
E o presente me lacera
A dor de não tê-lo mais
O passado consumido não satisfaz nem mais a memória
De quem insiste em lembrar
Pois machuca o que um dia satisfez
E agora, é passado consumado
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